sábado, 2 de abril de 2011

Eu, sozinha, com o Chris.

Não tem nada que eu goste mais do que ficar sozinha. Eu adoro o som dos meus pensamentos, sendo eles ruim ou bons. Ficar com os amigos é muito bom, conversar é melhor ainda. Mas nada como você deitar na sua cama, olhar pro teto, ouvir sua música preferida e respirar fundo...

Tem gente que me pergunta “Poxa, Ananda, deve ser horrível ser filha única né?”... Bom, eu confesso que a melhor coisa do mundo é ser filha única. Eu adoro o mimo dos meus pais, adoro que o amor deles seja só pra mim, e adoro ter a atenção deles pra tudo que eu faço. Claro, a super proteção ta sempre me enxendo... Mas acho melhor ser proibida de muitas coisas do que ter uma criança irritante me tirando a paciência que eu já não tenho todos os dias.

Sempre fui na minha. Sempre fui sozinha. E eu nunca reclamei. Não tenho muito jeito pra crianças, porque quando eu era uma, eu não brincava com nenhuma. Tive amiguinhos e amiguinhas, mas fui criada entre adultos... Por isso também sempre achei minha mente diferente das meninas da minha idade.

E falando em infância, que vontade de comer coisa doce!

Eu tava ouvindo Crawl, do Chris Brown repetidamente hoje... E é a musica que mais me faz refletir do que eu já passei... A letra diz exatamente o que eu quis dizer um dia, e não tive forças. Até tive, mas certas légrimas me impediram.

Bom, hoje não lembrei de tudo que quis escrever aqui. Talvez amanhã eu poste de novo, porque pensei que tinha perdido a senha do blog. rs

Música de hoje, obviamente: Crawl – Chris Brown
Frase de hoje: Prefiro morrer agora, do que viver 100 anos sem ter te conhecido. (Pocahontas).

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Primeira estrela que eu vejo...

...realiza meu desejo?

Se eu encontrasse uma lâmpada, daquelas que você limpa do lado, e sai um gênio te concedendo 3 pedidos... Eu teria que pensar muito pra pedi-los.

Eu pediria paciência. Que é uma coisa que eu não tenho, e a que eu tenho eu não consigo trabalhar muito bem. Eu pediria silêncio. Que também, é uma coisa que eu não tenho, e prezo muito. Eu pediria um pouco de inocência. Que, novamente, é algo que eu não tenho.

Eu pediria pra nunca mais ter aftas, porque é a coisa mais ridícula, e a que mais dói no planeta. Eu pediria pra minhas unhas nunca mais quebrarem, porque eu fico PUTA! Eu pediria também, o poder da Jean Grey, pra trazer um doce da cozinha pra sala sem levantar do sofá.


Eu pediria respeito para todas as mulheres, e que todas elas pudessem matar todos os estupradores com uma AK 47. Eu pediria que todos os negros pudessem acabar com a raça dos racistas. Eu pediria que todas as patricinhas torcecem o pescoço e ficassem sem cabeleireiro por 6 meses.


Mas eu acho que acima de tudo... Eu gostaria de ter de volta algo que eu já perdi... Os parentes que se foram, os sentimentos que morreram, as oportunidades que eu joguei no lixo... 


Ou, quem sabe, eu pediria que a antiga Ananda voltasse... A Ananda que não se importava com coisas fúteis, ou aquela Ananda romântica, que achava que o amor era lindo... Se bem que a Ananda inteligente seria uma boa também.


Acho que eu não precisaria de 3 pedidos. Precisaria só de um: Que Deus me ilumine em tudo. Em todos os caminhos e em todas as decisões. Porque tendo Ele do meu lado, eu acho que não precisaria de nenhum gênio.


"Ás vezes eu acho que todo preto como eu... só quer um terreno no mato, só seu... sem luxo, descalço, nadar no riacho. Sem fome, pegando as fruta do cacho. Truta, é o que eu acho, eu quero também... Mas sem São Paulo, 'Deus' é uma nota de cem."